Maia diz que novo imposto seria “jeitinho”: “Não vai passar”
Ao participar de um debate sobre a reforma tributária, nesta quinta-feira, Rodrigo Maia classificou a possibilidade de criação de um novo imposto sobre transações eletrônicas como um "jeitinho" da equipe econômica do governo de Jair Bolsonaro...
Ao participar de um debate sobre a reforma tributária, nesta quinta-feira, Rodrigo Maia classificou a possibilidade de criação de um novo imposto sobre transações eletrônicas como um “jeitinho” da equipe econômica do governo de Jair Bolsonaro.
O presidente da Câmara declarou que, se o texto for encaminhado ao Congresso, não terá seu voto.
“O Brasil vai ter muitas oportunidades se o Brasil conseguir reorganizar o estado brasileiro. Se a gente achar que vamos dar mais jeitinho, criando mais um imposto, nós vamos estar taxando mais a sociedade e vamos ter de discutir a despesa pública”, criticou Maia.
“O presidente vai mandar a proposta? Então, encaminhe a proposta. Estou dando a minha opinião. Não vai passar. Eu sou um voto. Em PEC, eu voto. Vou votar contra. Eu jogo muito transparente na política. Não jogo pelas costas. Quando eu negocio, eu falo ‘eu sou contra isso e meu voto vai ser assim’.”
Como registramos mais cedo, a conta feita pelos técnicos da Economia neste momento envolve uma alíquota mínima de 0,2% para a CPMF digital, o que renderia cerca de R$ 120 bilhões por ano aos cofres públicos.
O Ministério da Economia avalia uma desoneração de até 25% sobre a folha de pagamento das empresas para todas as faixas salariais, desde que o Congresso Nacional aprove a CPMF digital.
“A gente vê: ‘vamos desonerar a folha, mas vamos criar um imposto novo’. É a mesma equação de 1996 a 2008, acho eu. Onde estávamos querendo dar solução para o Brasil, criava um imposto. Aumentava uma alíquota, aumentamos 9% do PIB nossa carga tributária e continuamos com os problemas mais graves do que tínhamos antes”, rebateu Maia.
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