O único candidato
Edison Lobão é candidato único à CCJ.Raimundo Lira desistiu de disputar o cargo...
Edison Lobão é candidato único à CCJ.
Raimundo Lira desistiu de disputar o cargo.
Ele disse a O Globo:
“Há interferências externas nesse processo. Por isso, não vou participar da votação na bancada. Respeito muito o senador Lobão, mas não aceito essa interferência”.
Os leitores de O Antagonista conhecem Edison Lobão.
Mas é sempre bom lembrar:
O Globo informa que Flavio David Barra, executivo da Andrade Gutierrez preso ontem pela Lava Jato, “confirmou que houve uma reunião sobre assuntos relacionados ao consórcio de Angra 3 e que, no final do encontro, o presidente da UTC, Ricardo Pessoa, pediu uma contribuição para o PMDB em nome do senador Edison Lobão”.
Edison Lobão, ministro de Minas e Energia de Dilma Rousseff.
E aqui:
A Camargo Corrêa omitiu a propina paga a Edison Lobão.
O lobista Gustavo da Costa Marques, em depoimento obtido pelo Estadão, admitiu ter escondido da Lava Jato o esquema de um operador do PMDB nas obras da Usina de Belo Monte.
Em dois depoimentos, prestados em junho, Costa Marques chegou a dizer que não sabia se Lobão era o “destinatário final dos valores”.
Em outubro, ao ser interrogado novamente, o delator disse que não confirmava na íntegra as declarações anteriores, “pois elas seguiram versão estabelecida pela Camargo Corrêa”. E se prontificou a “restabelecer a verdade sobre os fatos”.
Qual verdade?
Costa Marques “revelou que em um desses encontros, no fim de 2012, Lobão solicitou que entre R$ 600 mil e R$ 800 mil fossem levados à capital federal ‘de forma urgente’ (…).
Ele “acondicionou os maços de dinheiro em uma caixa e os conduziu imediatamente à residência do ministro Lobão, tendo-os entregue a ele próprio”.
E aqui:
Um novo delator da Lava Jato, Luiz Carlos Martins, da Camargo Corrêa, acusou Edison Lobão, ministro de Minas e Energia de Lula e Dilma Rousseff, de ser destinatário de propinas em contratos para as obras das usinas de Belo Monte e Angra 3.
Reveja a imagem de Edison Lobão em Belo Monte. Dilma Rousseff jamais cogitou renunciar a ele:
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