Serra e Seripieri estão no ‘topo da cadeia criminosa’ em esquema de caixa 2, diz PF
O delegado Milton Fornazari Júnior afirmou que José Serra e José Seripieri Júnior, da Qualicorp, estão "no topo da cadeia criminosa" relacionada ao caixa 2 de R$ 5 milhões que teriam sido repassados à campanha do tucano em 2014, segundo investigações da Polícia Federal...
O delegado Milton Fornazari Júnior afirmou que José Serra e José Seripieri Júnior, da Qualicorp, estão “no topo da cadeia criminosa” relacionada ao caixa 2 de R$ 5 milhões que teriam sido repassados à campanha do tucano em 2014, segundo investigações da Polícia Federal.
“Temos no topo da cadeia criminosa, no polo financeiro, temos supostamente o acionista controlador da empresa [da Qualicorp]. E no topo da cadeia, no polo político, temos o então candidato [José Serra]”, disse o delegado em entrevista à imprensa.
“O acionista controlador fornecia os números de contato dos intermediários do candidato. Então o grupo encarregado de pagamentos do acionista entrava em contato com esses números e faziam reunião, estabeleciam contatos telefônicos, para convergir como que esses repasses seriam repassados”, afirmou.
Segundo ele, os valores foram repassados por meio de uma gráfica, uma empresa de eventos que comercializava camarotes de Fórmula 1 (LRC Eventos e Promoções, citada por Joesley Batista em delação) e a Titans Group, empresa especializada em marketing digital.
Também há indícios de repasses oriundos de uma empresa de construção civil e de outra do ramo alimentício. Esses pagamentos chegariam a quase R$ 2 milhões, além dos R$ 5 milhões da Qualicorp.
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