“O governo queria um ‘de confiança’. Taí”
O deputado Eduardo Cury (PSDB) foi ao Twitter comentar a notícia de O Antagonista de que o grupo "Muda, Senado" não quer "queimar a largada" lançando um candidato à sucessão de Davi Alcolumbre em meio à pandemia...
O deputado Eduardo Cury (PSDB) foi ao Twitter comentar a notícia de O Antagonista de que o grupo “Muda, Senado” não quer “queimar a largada” lançando um candidato à sucessão de Davi Alcolumbre em meio à pandemia.
“Ué, mas o Alcolumbre não era o ‘Muda, Senado’? Ah, agora vai! Eterna busca de um ‘novo’ para nos salvar”, ironizou o deputado tucano.
“Que tal olhar a vida pregressa desse salvador? Tínhamos o Tasso Jereissati, liberal, experiente, respeitado e sem mancha ética. Mas, não! O governo queria um ‘de confiança’. Taí”, acrescentou, fazendo propaganda, claro, de seu correligionário.
Davi Alcolumbre foi, de fato, “o candidato do governo” em 2019 e contou com o apoio de Flávio Bolsonaro. O maior cabo eleitoral de sua candidatura foi Onyx Lorenzoni, então chefe da Casa Civil, que trabalhou para enfraquecer Simone Tebet, que acabou sendo derrotada por Renan Calheiros na disputa interna do MDB.
Alcolumbre foi eleito como “o novo”, ao derrotar Renan. Não demorou para os novatos se decepcionarem com ele. O senador do Amapá enterrou a CPI da Lava Toga, deixou mofar os pedidos de impeachment de ministros do STF e, mais recentemente, tratorou o polêmico projeto das fake news. Tem feito de tudo para agradar o STF e o governo, de olho em sua reeleição — para tanto, terá de mudar as regras do jogo: a Constituição e o regimento interno impedem a recondução ao cargo na mesma legislatura, como seria o caso.
Para a eleição de fevereiro do ano que vem, Tasso Jereissati voltou a ser sondado por colegas, mas, por ora, ele diz não ter disposição em se candidatar.
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