Agamenon: "Saqueando e Andando" Agamenon: "Saqueando e Andando"
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Agamenon: “Saqueando e Andando”

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Redação O Antagonista
2 minutos de leitura 07.02.2017 16:00 comentários
Cultura

Agamenon: “Saqueando e Andando”

Hoje em dia, no Brasil, tá ruim pra todo mundo. Mas, felizmente, para alguns está muito pior do que pros outros. Ninguém escapa da crise, nem mesmo a Santíssima Trindade: o Pai está envolvido na Lava Jato, o Filho está desempregado e o Espírito Santo passa o maior sufoco.No Espírito Santo (estado que serve para separar a Axé Music do Rio de Janeiro), a violência é tão violenta que até a Polícia Militar tem medo de sair na rua...

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Redação O Antagonista
2 minutos de leitura 07.02.2017 16:00 comentários 0

Hoje em dia ,no Brasil, tá ruim pra todo mundo. Mas, felizmente, para alguns está muito pior do que pros outros. Ninguém escapa da crise, nem mesmo a Santíssima Trindade: o Pai está envolvido na Lava Jato, o Filho está desempregado e o Espírito Santo passa o maior sufoco.

No Espírito Santo (estado que serve para separar a Axé Music do Rio de Janeiro), a violência é tão violenta que até a Polícia Militar tem medo de sair na rua. Os familiares dos meganhas, apavorados, fazem um cordão de isolamento em volta do quartel para evitar que a bandidagem ensandecida entre pelo batalhão adentro saqueando as instalações.

Se tem uma categoria que não entra em greve no Brasil é a bandidagem. Empreendedores, adeptos da livre iniciativa, os assaltantes movimentam o comércio capixaba, que, depois do sumiço da polícia, entrou em liquidação. Usando cartões de crédito de todos os calibres e de uso exclusivo das Forças Armadas, a bandidagem vai saqueando tudo o que vê pela frente. Até mesmo caixões de defunto, artigo de última necessidade, são levados pela multidão enfurecida.

No Brasil, só mesmo o caos funciona direito. Os bandidos só exercem a sua atividade saqueante em horário comercial, das 9 às 17 horas, de segunda a sexta. Sábado, só até o meio-dia. Liberada para o saque, a cidade de Vitória virou uma espécie de Miami, onde os brasileiros, nos bons tempos do PT, saíam levando tudo sem se preocupar com o pagamento.

Na verdade, o saque é uma forma de comércio muito praticada no Brasil: Petrobras, Eletrobras, Fundos de Pensão, BNDES, Caixa Econômica e Banco do Brasil funcionaram como uma espécie de shopping center dos políticos, que lavaram tudo à vista ou em 12 vezes parceladas no cartão.

Agamenon Mendes Pedreira tentou fazer um saque, mas não conseguiu por falta de fundos.

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