Dora, menos frevo, menos maracatu
O Antagonista aconselha a advogada Dora Cavalcanti a pensar seriamente na possibilidade de o seu cliente Marcelo Odebrecht, indiciado hoje pela PF, fazer um acordo de delação premiada...
O Antagonista aconselha a advogada Dora Cavalcanti a pensar seriamente na possibilidade de o seu cliente Marcelo Odebrecht, indiciado hoje pela PF, fazer um acordo de delação premiada.
Veja-se o caso de Dalton Avancini e Eduardo Leite, dois ex-executivos da Camargo Corrêa. Sergio Moro os condenou a 15 anos e 10 meses de prisão, mas, graças à delação premiada, não pegarão regime fechado e a progressão da prisão domiciliar para os regimes semiaberto e aberto será rápida. Já o ex-presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa João Auler, que se recusou a fazer delação premiada e foi condenado a nove anos e meio de prisão, ficará na cadeia durante pelo menos um ano e meio.
Como Marcelo Odebrecht deve ter uma sentença bem maior do que as desses seus colegas, se não fizer delação premiada, ele certamente mofará numa penitenciária por longos anos.
Vamos lá, Dora, menos frevo, menos maracatu, e mais pé no chão. A casa caiu.
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