Oposição a Renato Feder une militares e olavistas
O convite de Jair Bolsonaro para Renato Feder assumir o Ministério da Educação foi feito ontem à noite, em telefonema...
O convite de Jair Bolsonaro para Renato Feder assumir o Ministério da Educação foi feito ontem à noite, em telefonema.
Ainda nesta manhã, quando a escolha de Bolsonaro foi noticiada, a ala olavista do Planalto começou a se movimentar, para convencer o presidente a escolher outra pessoa.
Os nomes indicados pelos ideológicos são Sérgio Sant’Ana, ex-assessor de Abraham Weintraub, e Carlos Nadalim, secretário de Alfabetização.
Já os militares palacianos, como Luiz Eduardo Ramos, dizem a parlamentares aliados que Bolsonaro ainda não bateu o martelo, apesar do convite a Feder. Os fardados encampavam outros nomes –principalmente o de Anderson Correia, reitor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).
No caso dos ministros generais, a resistência ao nome de Feder não é tão forte, mas eles acreditam que o secretário tem interesse na carreira política. O fato de Feder ter concedido muitas entrevistas na última semana pesou para a impressão negativa.
Como mostramos, Feder tem proximidade com partidos do Centrão. Na semana passada, após reunião com Bolsonaro, o secretário almoçou com parlamentares do Republicanos. Seu nome também é apoiado pelo PSD, partido do governador do Paraná, Ratinho Júnior.
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