“Sou ministro. Tenho trabalhos agora e vou ficar até de noite para tentar corrigir ajustes de Enem, Sisu, demandas grandes.” Carlos Alberto Decotelli da Silva, na noite de segunda (29).

“Carlos Decotelli não obteve nenhum título na nossa universidade.” Universidade de Wuppertal, na Alemanha, em nota publicada por O Globo na segunda (29), desmentindo que o nomeado ministro tivesse feito pós-doutorado.

“Doutorado interrompido em 2009 em Administração”. Curriculo Lattes de Decotelli, editado na segunda (29), três dias depois de o reitor da Universidade Nacional de Rosário, na Argentina, esclarecer que a tese do candidato foi reprovada.

“A Fundação Getulio Vargas vai apurar os fatos referentes à denúncia de plágio na dissertação [de mestrado] do Ministro Carlos Alberto Decotelli.” Nota da FGV publicada no sábado (27).

“No caso de Ministros, cada um é responsável pelo seu currículo”. Augusto Heleno, chefe da Inteligência, na terça (30), no Twitter.

“Talvez escolha hoje o ministro da Educação. Deu problema com o Decotelli.” Jair Bolsonaro, na manhã de quinta (2). A nomeação do substituto não saiu naquele dia.

“É lamentável que medidas invasivas e agressivas como a de hoje sejam feitas sem o respeito à Lei e à decisão já tomada no caso pela Suprema Corte.” José Serra, em nota de sua assessoria, nesta sexta (3). O senador e sua filha Verônica foram denunciados pela Lava Jato em São Paulo por lavagem de dinheiro.

“JOSÉ SERRA e VERÔNICA ALLENDE SERRA, entre 2006 e, ao menos, 2014, ocultaram e dissimularam, por meio de numerosas operações bancárias, a natureza, a origem, a localização e a propriedade de valores sabidamente provenientes de crimes, notadamente de corrupção passiva e ativa, de fraudes à licitação e de cartel, praticando, assim, atos de lavagem de capitais tipificados no art. 1o da Lei no 9.613/1998.” Trecho da denúncia do MPF-SP, oferecida na sexta (3).

“O projeto de lei aprovado pelo Senado compromete a operação de aplicações de internet no país.” Nota do Facebook sobre o projeto das fake news, aprovado pelo Senado na terça (30).

“No atual momento em que vivemos, a prioridade desta Casa deve ser o combate à pandemia.” Senador Plínio Valério (PSDB-AM), na terça (30), criticando a tratorada de Alcolumbre para aprovar o projeto.

“Acho que [na Câmara] não vai vingar esse projeto.” Jair Bolsonaro, na quarta (1º).

“Olá, Dona Maria Eulina.” Jair Bolsonaro, em mais um vídeo clandestino desautorizado pela Secom, no qual conversa com uma pessoa que não existe. A modelo na foto de ‘Maria Eulina’ se chama Célia. O vídeo foi publicado nesta quarta (1º).

“Vai aprovar, talvez até hoje.” Também Jair Bolsonaro, na sexta (3), sobre o novo Código de Trânsito. Não havia sessão do Senado no dia.

“Bolsonaro ri para ele [Davi Alcolumbre] e coloca seus cachorros para atacá-lo.” Senador Major Oimpio (PSL-SP), na quarta (1º), sobre as máquinas de fake news.

“No dia 8, mandei já fazer o decreto, que no dia 9 abre, morra quem morrer.” Fernando Gomes (PTC), prefeito de Itabuna (BA), em vídeo que circulava nas redes na quinta (2). O prefeito estava visivelmente contrariado.

“Tenha consciência, bando de desgraça, que a gente está pedindo [para ficar em casa], está pedindo, está pedindo e esses diabos não obedecem.” Marcos “Lera” Chaves, assessor do prefeito de Lago Verde (MA), em áudio publicado nesta sexta (3).

“Não estou entendendo o que ele está fazendo.” Ronaldo Caiado, na sexta (3), sobre o ‘libera geral’ de Ibaneis Rocha, que autorizou a reabertura de salões de beleza e academias a partir da próxima terça (7).

“Um comprimido por quilo, peso 80, tomo três, isso mensalmente.” Roberto Jefferson, na quarta (1º), no Twitter, em matemática além da compreensão da ciência.

“We have very clean and warm waters on the beaches.” Gilson Machado Neto, presidente da Embratur, em vídeo divulgado na segunda (29) para convidar futuros turistas australianos.

“A pessoa tem que se conscientizar que ela tem que sair da rua, porque a rua hoje é um atrativo.” Bia Doria, presidente do Fundo Social de São Paulo, em vídeo publicado na sexta (3).