Executivo da Camargo Corrêa e ex-diretores do Petros viram réus na Greenfield
A Justiça Federal de Brasília transformou em réus o empresário Luiz Roberto Ortiz Nascimento, ex-controlador da Camargo Corrêa, e mais sete ex-dirigentes do fundo de pensão Petros por fraudes na compra de ações do Itaú...
A Justiça Federal de Brasília transformou em réus o empresário Luiz Roberto Ortiz Nascimento, ex-controlador da Camargo Corrêa, e mais sete ex-dirigentes do fundo de pensão Petros por fraudes na compra de ações do Itaú.
De acordo com a denúncia, entre 2009 e 2014, Nascimento subornou os executivos do Petros em troca de o fundo de pensão comprar ações do Itaú que estavam em poder da empreiteira.
Ao todo, segundo o MPF, a operação custou R$ 1,26 bilhão e causou prejuízo de R$ 422 milhões ao fundo de pensão dos funcionários da Petrobras.
A denúncia se baseia nas delações premiadas de Antonio Palocci, Guilherme Leonel Gushiken, Demilton de Castro e Joesley Batista. Foram eles que contaram que o ex-executivo da Camargo Corrêa valorizou as ações artificialmente, prometendo ao Petros assento no conselho de administração do Itaú.
Como as ações eram de propriedade da empreiteira, a operação beneficiou Nascimento e a empresa e causou prejuízo aos pensionistas do Petros.
Em decisão de ontem, o juiz Valisney de Souza Vieira, da 10ª Vara Federal Criminal do DF, tornou réus os seguintes diretores do fundo de pensão:
- Wagner Pinheiro de Oliveira (ex-presidente)
- Luís Carlos Fernandes Afonso (ex-diretor financeiro e de investimento)
- Carlos Fernando Costa (ex-gerente executivo de investimentos)
- Regina Lucia Rocha Valle (ex-presidente do conselho deliberativo)
- Armando Ramos Trípodi (ex-membro do conselho deliberativo)
- Ronaldo Tedesco Vilardo (ex-membro do conselho deliberativo)
- Jorge José Nahas Neto (ex-membro do conselho deliberativo)
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