Greenfield diz não ter estrutura e pessoal para operações
A força-tarefa da Greenfield, sediada em Brasília e dedicada à investigação de fraudes e corrupção em fundos de pensão, afirmou hoje, em nota, que "não possui estrutura de apoio e de pessoal sequer para dar sequências às operações e casos que estão sob sua responsabilidade"...
A força-tarefa da Greenfield, sediada em Brasília e dedicada à investigação de fraudes e corrupção em fundos de pensão, afirmou hoje, em nota, que “não possui estrutura de apoio e de pessoal sequer para dar sequências às operações e casos que estão sob sua responsabilidade”.
“Portanto, a FT Greenfield aponta para a necessidade de um incremento muitíssimo significativo em sua estrutura de apoio, caso seja ela transformada em subsede da UNAC”, diz.
Hoje, a PGR prorrogou o funcionamento da força-tarefa até o final do ano, designando cinco procuradores para atuação conjunta no caso e mais três para colaboração eventual — apenas um membro terá dedicação exclusiva.
A maior parte da nota divulgada hoje dedica-se à discussão, em andamento no Ministério Público Federal, de criação de uma Unidade Nacional Anticorrupção (UNAC), órgão central que seria vinculado à PGR e que coordenaria a atuação de todas as forças-tarefas no país.
A Greenfield defende a criação da nova estrutura, desde que haja transição que não prejudique o trabalho atual da força-tarefa e que seus membros sejam escolhidos em votações com participação dos procuradores, e não por imposição da cúpula.
Outra preocupação, comum com a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, é com o compartilhamento de informações com a PGR. Os membros da Greenfield não se opõem ao fornecimento de dados sigilosos da investigação, mas exigem prévia autorização judicial e garantia de que serão mantidas em sigilo.
“Os integrantes da FT Greenfield elogiam a integração de bases de dados das subsedes da UNAC e consideram a medida interessante para incrementar a eficiência dos trabalhos investigativos. No entanto, indicam a necessidade de mais estudo do tema, a fim de que esses acessos internos não violem decisões judiciais que tenham por ventura estabelecido cadeia de custódia das provas obtidas e compartilhadas. Nesse sentido, os procuradores argumentam a importância de definir mecanismos que diminuam o risco de vazamento de provas”, diz a nota.
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