Uma chance em quatro
Cármen Lúcia tentou evitar que o novo relator da Lava Jato fosse um inimigo declarado da Lava Jato, mas não deu certo...
Cármen Lúcia tentou evitar que o novo relator da Lava Jato fosse um inimigo declarado da Lava Jato, mas não deu certo.
Diz Eliane Cantanhêde, do Estadão:
“Prudente, a ministra consultou cada colega em busca de consenso para a indicação. Pensou-se em uma brecha para nomear o decano Celso de Mello, mas essa brecha não surgiu e, além disso, ele anda com fortes dores no quadril.
Depois, trabalhou-se a ideia de transferir o mais novo, Edson Fachin, para a Segunda Turma e para o gabinete de Teori, onde ele herdaria tudo, dos processos em andamento – incluída a Lava Jato – aos três juízes auxiliares. Cármen Lúcia vetou: ‘Não tem precedente’.
É assim que, apesar de ministros (e pessoas de bom senso) torcerem o nariz para o sorteio, não vai ter jeito.
Até ontem à noite, as tratativas continuavam freneticamente no Supremo, onde até o procurador Rodrigo Janot deu uma passadinha, mas tudo caminhava para um bingo entre os da Segunda Turma: além de Fachin, recém-chegado, Celso de Mello, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli”.
Considerando que Celso de Mello está com “fortes dores no quadril”, presume-se que o relator da Lava Jato será um dos outros quatro.
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