Um mundo sem polícia é uma utopia cretina
O fechamento da tal "zona autônoma" de Seattle, nos Estados Unidos, mostra que não pode existir mundo sem polícia. Trata-se de uma utopia cretina, movida pela convicção igualmente imbecil de que a polícia não pode ser submetida a controles efetivos que a impeçam de cometer abusos e desviar-se das suas funções...
O fechamento da tal “zona autônoma” de Seattle, nos Estados Unidos, mostra que não pode existir mundo sem polícia.
Trata-se de uma utopia cretina, movida pela convicção igualmente imbecil de que a polícia não pode ser submetida a controles efetivos que a impeçam de cometer abusos e desviar-se das suas função, porque as instituições policiais teriam nascido para reprimir minorias e seriam o braço armado de porcos chauvinistas. Conteriam, assim, um vício original.
A polícia nasceu para reprimir uma única minoria: a dos criminosos. Essa minoria pode se tornar maioria se não houver polícia. A polícia é expressão do pacto civilizatório que conferiu ao Estado o monopólio da força, para que não nos matássemos uns aos outros em duelos e vendetas.
Não existe democracia sem polícia — é ela que garante a liberdade de ir e vir e a proteção ao patrimônio público e privado.
Melhorar a polícia não é acabar com a polícia.
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