Vídeo: presidente do Itaú ergue a bandeira branca para a XP
Em vídeo endereçado a funcionários do banco, o presidente do Itaú, Candido Bracher, diz que a atual campanha comercial da instituição, bastante agressiva e focada na plataforma de investimentos do Personnalité, não foi feita para criticar ninguém. A corretora XP, da qual o Itaú é sócio, reagiu com virulência, por julgar que a campanha tem como alvo o seu modelo de venda de produtos financeiros por meio de agentes autônomos...
Em vídeo endereçado a funcionários do banco, o presidente do Itaú, Candido Bracher, diz que a atual campanha comercial da instituição, bastante agressiva e focada na plataforma de investimentos do Personnalité, não foi feita para criticar ninguém. A corretora XP, da qual o Itaú é sócio, reagiu com virulência, por julgar que a campanha tem como alvo o seu modelo de venda de produtos financeiros por meio de agentes autônomos remunerados com comissões variáveis a depender do fundo.
“Eu adoro competição, Competição é algo que você pratica com pessoas de quem você gosta, que você respeita”, afirma Bracher, sem citar nomes, para acrescentar que o Itaú, assim como outros bancos, teve de mudar para competir com as plataformas de investimento das corretoras. Passou a vender, por meio da sua plataforma, produtos financeiros de outras instituições, não apenas as suas, e contratou um grande quantidade de especialistas em investimentos.
Bracher, no entanto, salienta no vídeo que os especialistas do Itaú não ganham comissões maiores ou menores dependendo do fundo no qual eles convencem o cliente a investir. Trata-se de uma referência ao modelo da XP — os críticos desse modelo dizem que, como a comissão é variável, o agente autônomo se esforçaria para vender investimentos que lhe rendem uma remuneração maior, sem levar em conta o perfil do cliente.
O presidente do Itaú afirma que a campanha comercial foi feita para “celebrar” a satisfação do Itaú pelas “nossas conquistas” obtidas com a mudança na própria plataforma de investimentos. E como “nós estamos bem em relação à concorrência nesse mercado”. Ao reagir à campanha, a XP divulgou que o Personnalité, do Itaú, vem perdendo diariamente 150 milhões de reais para a corretora, por causa da migração de clientes. Por isso, o banco estaria em “desespero”.
“A campanha não foi feita para criticar agentes autônomos. Nós respeitamos os agentes autônomos, tanto que estamos contratando vários deles para trabalhar conosco”, diz Bracher. Ele termina a fala sobre o assunto que agitou o mercado nesta semana, pedindo aos funcionários do banco que, ao participar de conversas sobre a campanha, não citem os concorrentes, “especialmente, muito cuidado, nas redes sociais”.
Candido Bracher ergueu a bandeira branca para a XP, mas a campanha do Itaú que enfureceu a corretora sócia continuará no ar.
Assista ao vídeo:
Vídeo: presidente do Itaú ergue a bandeira branca para a XP
Em vídeo endereçado a funcionários do banco, o presidente do Itaú, Candido Bracher, diz que a atual campanha comercial da instituição, bastante agressiva e focada na plataforma de investimentos do Personnalité, não foi feita para criticar ninguém. A corretora XP, da qual o Itaú é sócio, reagiu com virulência, por julgar que a campanha tem como alvo o seu modelo de venda de produtos financeiros por meio de agentes autônomos...
Em vídeo endereçado a funcionários do banco, o presidente do Itaú, Candido Bracher, diz que a atual campanha comercial da instituição, bastante agressiva e focada na plataforma de investimentos do Personnalité, não foi feita para criticar ninguém. A corretora XP, da qual o Itaú é sócio, reagiu com virulência, por julgar que a campanha tem como alvo o seu modelo de venda de produtos financeiros por meio de agentes autônomos remunerados com comissões variáveis a depender do fundo.
“Eu adoro competição, Competição é algo que você pratica com pessoas de quem você gosta, que você respeita”, afirma Bracher, sem citar nomes, para acrescentar que o Itaú, assim como outros bancos, teve de mudar para competir com as plataformas de investimento das corretoras. Passou a vender, por meio da sua plataforma, produtos financeiros de outras instituições, não apenas as suas, e contratou um grande quantidade de especialistas em investimentos.
Bracher, no entanto, salienta no vídeo que os especialistas do Itaú não ganham comissões maiores ou menores dependendo do fundo no qual eles convencem o cliente a investir. Trata-se de uma referência ao modelo da XP — os críticos desse modelo dizem que, como a comissão é variável, o agente autônomo se esforçaria para vender investimentos que lhe rendem uma remuneração maior, sem levar em conta o perfil do cliente.
O presidente do Itaú afirma que a campanha comercial foi feita para “celebrar” a satisfação do Itaú pelas “nossas conquistas” obtidas com a mudança na própria plataforma de investimentos. E como “nós estamos bem em relação à concorrência nesse mercado”. Ao reagir à campanha, a XP divulgou que o Personnalité, do Itaú, vem perdendo diariamente 150 milhões de reais para a corretora, por causa da migração de clientes. Por isso, o banco estaria em “desespero”.
“A campanha não foi feita para criticar agentes autônomos. Nós respeitamos os agentes autônomos, tanto que estamos contratando vários deles para trabalhar conosco”, diz Bracher. Ele termina a fala sobre o assunto que agitou o mercado nesta semana, pedindo aos funcionários do banco que, ao participar de conversas sobre a campanha, não citem os concorrentes, “especialmente, muito cuidado, nas redes sociais”.
Candido Bracher ergueu a bandeira branca para a XP, mas a campanha do Itaú que enfureceu a corretora sócia continuará no ar.
Assista ao vídeo: