Justiça de Brasília livra ex de Wassef de condenação por improbidade
Por unanimidade, os cinco desembargadores da 2ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal excluíram Cristina Boner e a empresa B2BR de uma condenação por improbidade administrativa originada da Operação Caixa de Pandora...
Por unanimidade, os cinco desembargadores da 2ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal excluíram Cristina Boner e a empresa B2BR de uma condenação por improbidade administrativa originada da Operação Caixa de Pandora, informa o Correio Braziliense.
A ex-mulher de Frederick Wassef e a empresa de informática haviam sido condenados em junho do ano passado por irregularidades numa contratação de R$ 9 milhões, em 2006, pela Codeplan, estatal de planejamento do DF.
O caso foi delatado por Durval Barbosa, ex-secretário do governo de José Roberto Arruda que revelou vários esquemas de corrupção no governo distrital.
Relatora do processo, a desembargadora Sandra Reves Vasques Tonussi afirmou, em seu voto, que o Ministério Público não provou que Cristina Boner e a B2BR contribuíram ou se beneficiaram do contrato.
“A gravação realizada pelo secretário referente a reunião realizada com a representante da pessoa jurídica, prova principal que lastreou a condenação das particulares na respeitável sentença, possui o condão de demonstrar apenas e especificamente a intenção dolosa do gestor público de direcionar a contratação à sociedade empresarial, além do que a pessoa jurídica sequer logrou êxito em ser a primeira colocada”, afirmou no voto.
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