PF analisa investigação sobre porteiro no caso Marielle em inquérito sobre Bolsonaro
Uma das tarefas pendentes no inquérito sobre Jair Bolsonaro que tramita no STF é esclarecer como a Polícia Federal trabalhou no caso do porteiro do condomínio do presidente que, no ano passado, disse ter liberado a entrada de um dos assassinos de Marielle Franco no local após falar com "seu Jair"...
Uma das tarefas pendentes no inquérito sobre Jair Bolsonaro que tramita no STF é esclarecer como a Polícia Federal trabalhou no caso do porteiro do condomínio do presidente que, no ano passado, disse ter liberado a entrada de um dos assassinos de Marielle Franco no local após falar com “seu Jair”.
O porteiro acabou recuando depois. Em depoimento à própria PF, em novembro, ele disse que se enganou e se sentiu “pressionado” no primeiro depoimento à Polícia Civil do Rio, em setembro do ano passado.
O primeiro relato do porteiro sempre foi objeto de queixas de Jair Bolsonaro — o presidente disse que o governador Wilson Witzel, chefe da Polícia Civil no Rio, o envolveu no caso por interesses políticos. Exigiu assim uma investigação da PF sobre o porteiro.
No inquérito sobre a interferência de Bolsonaro no STF, a delegada Christiane Correa Machado tentou obter cópia da investigação na própria PF, mas foi informada que o caso tramita sob segredo de Justiça. Pediu então acesso ao juiz do caso no Rio de Janeiro.
Já foram incorporados ao inquérito sobre Bolsonaro informações sobre outras investigações que incomodam o presidente. Uma delas na seara eleitoral, em que Flávio Bolsonaro é suspeito de falsidade ideológica e lavagem de dinheiro na declaração de imóveis à Justiça Eleitoral.
Também já foi anexada investigação sobre a inclusão, por engano, do deputado Hélio Lopes (PSL-RJ), próximo do presidente, numa investigação que tramitava no Rio.
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