A renda mínima é garantia de clientelismo máximo
A massa de "brasileiros invisíveis" que surgiu depois da pandemia -- cidadãos que vivem na economia informal de subsistência, sem cadastro em qualquer programa assistencial do governo -- é maior do que se imaginava. São 11 milhões de pessoas. Esse número tem sido esgrimido principalmente pela esquerda, para justificar que o coronavoucher se torne uma ajuda permanente...
A massa de “brasileiros invisíveis” que surgiu depois da pandemia — cidadãos que vivem na economia informal de subsistência, sem cadastro em qualquer programa assistencial do governo — é maior do que se imaginava. São 11 milhões de pessoas.
Esse número tem sido esgrimido principalmente pela esquerda, para justificar que o coronavoucher se torne uma ajuda permanente a esse contingente e talvez até a uma parte de outros cadastrados para receber benefícios já existentes. A necessidade de uma renda mínima garantida pelos cofres públicos já convenceu, inclusive, integrantes da equipe econômica.
Obviamente, não será possível manter o valor em 600 reais, uma vez que o o Tesouro não aguenta. Mas, ainda que o valor seja de, sabe-se lá, 150 reais, outra questão se impõe: como evitar que o coronavoucher sirva a propósitos eleitoreiros, assim como ocorreu com o Bolsa Família?
É quase impossível que essa exploração não ocorra.
A renda mínima é garantia de clientelismo máximo.
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