Witzel: “Eu orientei o meu partido a votar ‘sim'”
Alvo de um processo de impeachment aberto ontem pela Alerj, Wilson Witzel disse nesta quinta-feira que orientou o seu próprio partido, o PSC, a votar a favor da abertura do procedimento...
Alvo de um processo de impeachment aberto ontem pela Alerj, Wilson Witzel disse nesta quinta-feira que orientou o seu próprio partido, o PSC, a votar a favor da abertura do procedimento.
“Eu orientei o meu partido a votar ‘sim’, porque os fatos descritos pelos deputados da oposição, em tese, podem caracterizar crime de responsabilidade”, afirmou o governador do Rio em entrevista à TV Globo.
Segundo Witzel, a abertura do processo dá a ele a oportunidade de mostrar que não houve crime de responsabilidade durante sua gestão.
“Agora nós só vamos saber, evidentemente, para ficar claro para a população, que não são verdadeiros os fatos após a comissão me dar amplo direito de defesa. Aí, sim, olhando com transparência as provas que, evidentemente, não existem, porque eu não pratiquei nenhum ato ilícito, nós teremos uma solução favorável”, disse.
Segundo Witzel, a denúncia apresentada contra ele na Alerj envolve “os mesmos fatos que estão sendo objeto de investigação no STJ”. No dia 26 de maio, o governador foi alvo de uma operação da PF.
“Não acharam absolutamente nada. Não há contratos, não tem dinheiro na minha conta corrente, foi bloqueado, apenas o meu salário. Então, eu estou absolutamente tranquilo, porque o governador é constantemente fiscalizado pelo Parlamento.”
Ele disse ainda:
“Sei das coisas que fiz, das minhas responsabilidades, e eu tenho a convicção de que após apresentar [sua defesa] à comissão, que vai avaliar as provas, nós teremos uma decisão que certamente levará ao arquivamento desse processo. Então, a minha relação com o Parlamento continuará sendo republicana. Nós não vamos trocar aqui cargos por votos.”
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