A retirada dos militares
O Estadão, em editorial, recomenda que os militares se retirem do governo. "Se fazia algum sentido o apoio a Bolsonaro no pleito de 2018, é de estranhar a permanência de militares da ativa e da reserva em cargos do governo federal...
O Estadão, em editorial, recomenda que os militares se retirem do governo.
“Se fazia algum sentido o apoio a Bolsonaro no pleito de 2018, é de estranhar a permanência de militares da ativa e da reserva em cargos do governo federal, passado um ano e meio de mandato, tempo mais do que suficiente para o presidente mostrar quem, de fato, ele é. Jair Bolsonaro jamais comandou tropa e saiu do Exército em desonra. Personifica valores e comportamentos diametralmente opostos aos dos militares, como decoro, disciplina, respeito às instituições republicanas e reverência à Constituição.
No início do governo, costumava-se dizer que os militares no Palácio do Planalto representariam uma espécie de muro de contenção aos arroubos autoritários e antirrepublicanos de Bolsonaro. Eles seriam os garantidores inequívocos do respeito e da confiança que as Forças Armadas inspiram. Mas não é o que tem ocorrido. O presidente é firmemente refratário a qualquer tipo de aconselhamento que não vá ao encontro de suas próprias convicções.”
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