Cedae: a banheira, o bebê e a água suja
A privatização da Cedae -- uma das contrapartidas centrais para que o Rio de Janeiro feche o acordo de ajuda com a União – é um dos pontos mais espinhosos da negociação.O governo fluminense considera um erro privatizar a Cedae a toque de caixa...
A privatização da Cedae — uma das contrapartidas centrais para que o Rio de Janeiro receba ajuda da União — é um dos pontos mais espinhosos da negociação do pacote de socorro.
O governo fluminense considera um erro privatizar a Cedae a toque de caixa. Justificativa: a estatal está no meio de um grande investimento, coisa de R$ 3 bilhões. O dinheiro, já liberado pela Caixa Econômica Federal, está sendo usado para ampliar a rede de água nas cidades da Baixada Fluminense. A conclusão das obras deve quase dobrar a receita da estatal e, consequentemente, seu valor de mercado.
A avaliação do governo Pezão é que a privatização imediata da estatal jogaria ralo abaixo não só a água suja, mas também o bebê.
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