Witzel diz que empresa que contratou primeira-dama omitiu relação de sócio com o governo
Wilson Witzel afirmou à CNN que não sabe quais são os clientes do escritório de advocacia de sua mulher, Helena Witzel, e que a DPAD Serviços e Diagnósticos, que a contratou, omitiu dela a relação do sócio, Alessandro Duarte, com o governo do Rio de Janeiro...
Wilson Witzel afirmou à CNN que não sabe quais são os clientes do escritório de advocacia de sua mulher, Helena Witzel, e que a DPAD Serviços e Diagnósticos, que a contratou, omitiu dela a relação do sócio, Alessandro Duarte, com o governo do Rio de Janeiro.
“Em relação à atividade que ela exerce como advogada, recomendei a ela que qualquer cliente que possa ter – não são muitos, tem uma advocacia muito modesta – que ela pedisse declaração aos clientes de que não têm nenhuma relação com o estado. Essa informação foi omitida dela”, disse.
Ele também afirmou que o contrato de Helena com a DPAD, de 1º de agosto de 2019, não é contemporâneo às investigações sobre os contratos emergenciais firmados pelo governo na pandemia da Covid-19. O contrato prevê pagamentos mensais de R$ 15 mil.
Na Operação Favorito, deflagrada no início de março, a Polícia Federal encontrou e-mails do contador Juan Elias a Alessandro Duarte com comprovantes de pagamento ao escritório de Helena — a suspeita é que os serviços não foram efetivamente prestados.
Alessandro Duarte é sócio da Rio de Janeiro Serviços e Comércio, empresa contratada pela Fundação Estadual de Saúde por R$ 27 milhões para fornecer funcionários terceirizados em unidades hospitalares.
Segundo o MPF, ele também faz parte do grupo do empresário Mário Peixoto, o principal alvo das investigações e suspeito de pagar propinas desde a gestão Sérgio Cabral por serviços na área de saúde no estado.
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