MPF vê ‘participação ativa’ de Witzel em contratos investigados
Na decisão que autorizou a Operação Placebo, obtida por O Antagonista, o ministro do STJ Benedito Gonçalves registra que, segundo o Ministério Público Federal, há "indícios de participação ativa do governador do estado quanto ao conhecimento e ao comando das contratações realizadas com as empresas ora investigadas"...
Na decisão que autorizou a Operação Placebo, obtida por O Antagonista, o ministro do STJ Benedito Gonçalves registra que, segundo o Ministério Público Federal, há “indícios de participação ativa do governador do estado quanto ao conhecimento e ao comando das contratações realizadas com as empresas ora investigadas”.
“Mesmo sem ter assinado diretamente os documentos, vez que sempre divulgou todas as medidas em sua conta no Twitter”, ressalva a decisão, em referência a Wilson Witzel.
Noutro trecho, remete a investigações conduzidas pelo Ministério Público estadual e pela Procuradoria do MPF no estado que “confirmam a existência de fraudes e o provável envolvimento da cúpula do Poder Executivo fluminense”.
A operação mira contratos de R$ 835 milhões do governo do Rio com a Iabas, organização social contratada sem licitação para gerir hospitais de campanha no estado para tratar pacientes com a Covid-19.
Há indícios de crimes previstos na Lei de Licitações, peculato, corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
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