Desembargador investigado quer receber benefício cortado durante afastamento
Na semana passada, nós mostramos uma liminar de Marco Aurélio Mello que permitiu que Washington Gutemberg Pires Ribeiro, desembargador suspeito de vender sentenças no TRT-5, da Bahia, voltasse ao cargo, após oito meses de afastamento pelo CNJ. Não satisfeito, o magistrado pediu agora ao STF o pagamento de um benefício salarial que foi cortado durante quase todo o período que ficou fora, de R$ 11 mil por mês...
Na semana passada, nós mostramos uma liminar de Marco Aurélio Mello que permitiu que Washington Gutemberg Pires Ribeiro, desembargador suspeito de vender sentenças no TRT-5, da Bahia, voltasse ao cargo, após oito meses de afastamento pelo CNJ.
Não satisfeito, o magistrado pediu agora ao STF o pagamento de um benefício salarial que foi cortado durante quase todo o período que ficou fora, de R$ 11,8 mil por mês — adicional equivalente a um terço do salário de R$ 35,4 mil, este pago devidamente durante o afastamento.
Ao justificar o pedido, afirmou que o pagamento “é imprescindível para a cobertura das despesas mensais habituais do Impetrante, que tem se valido de empréstimos bancários com juros altíssimos”.
A decisão caberá novamente a Marco Aurélio. Mas a conta quem vai pagar é você.
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