Em seu discurso de posse na presidência do TSE, Luís Roberto Barroso também chamou a atenção para “milícias digitais” que disseminam fake news, visando difamar opositores e desinformar o eleitorado.

“São terroristas virtuais que utilizam como tática a violência moral, em lugar de participarem do debate de ideias de maneira limpa e construtiva”, afirmou o ministro do STF.

Barroso, porém, acrescentou que a atuação da Justiça Eleitoral nesses casos é “limitada por fatores diversos”. Defendeu a ação de plataformas como Google, Facebook e Twitter contra notícias falsas e afirmou que, “mais que nunca, nós precisaremos de imprensa profissional, que se move pelos princípios éticos do jornalismo responsável”.

Edson Fachin também tomou posse hoje como vice de Barroso no TSE –os dois comandarão o tribunal até fevereiro de 2022.