Dívida dos Estados: Meirelles dará a penúltima palavra
Ministério da Fazenda divulgou nota comentando a aprovação, pela Câmara, de uma versão anêmica da renegociação das dívidas dos Estados. Entre as declarações protocolares de que respeita a decisão o Legislativo, Henrique Meirelles deu um recado...
O Ministério da Fazenda divulgou nota comentando a aprovação, pela Câmara, de uma versão anêmica da renegociação das dívidas dos Estados. Entre as declarações protocolares de que respeita a decisão o Legislativo, Henrique Meirelles deu um recado:
Como, agora, cada Estado apresentará os termos de ajuste fiscal a que se propõe para garantir a renegociação, caberá a Temer dar seu aval. E caberá a Meirelles aconselhá-lo. O problema, como se sabe, é se o presidente dará ouvidos à Fazenda ou aos políticos.
Eis a íntegra da nota à imprensa da Fazenda:
“O Congresso Nacional aprovou hoje os termos da renegociação das dívidas dos estados com a inclusão do regime de recuperação fiscal desses entes. Esse regime prevê que os estados em grave situação financeira possam entrar num regime de recuperação fiscal judicial com objetivo de ajustar suas contas e readquirir a solvência num prazo de até três anos.
A Câmara dos Deputados tomou a decisão de retirar do texto aprovado no Senado alguns itens, entre eles a definição de qual seria a situação financeira dos estados para torná-los elegíveis ao regime bem como uma série de vedações e condições que teriam que cumprir para readquirir a solvência fiscal e financeira.
O Congresso Nacional é soberano e respeitamos sua decisão, como o Ministério da Fazenda sempre fez. O próximo passo será a análise do presidente da República do texto aprovado para a sua eventual sanção.
Nos termos do texto hoje aprovado, o estado que se candidatar a fazer parte desse regime terá que apresentar as medidas para reequilibrar a sua situação fiscal e financeira. Compete ao Ministério da Fazenda a análise e recomendação para aprovação final do presidente da República.
O governo tomará todas as medidas para que as propostas aprovadas assegurem que os estados readquiram o equilíbrio fiscal e financeiro. Serão aprovados os planos que, de fato, viabilizem esse equilíbrio.”
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