PGR fala em “ciclo de lavagem de dinheiro” envolvendo Aécio
Na denúncia feita contra Aécio Neves, a subprocurador-geral Lindôra Araújo disse que o deputado realizou um "ciclo de lavagem de dinheiro" para receber R$ 65 milhões da Odebrecht e Andrade Gutierrez como propina para facilitar a contratação de construtoras nas obras das usinas hidrelétricas de Santos Antônio e Jirau...
Na denúncia feita contra Aécio Neves, a subprocurador-geral Lindôra Araújo disse que o deputado realizou um “ciclo de lavagem de dinheiro” para receber R$ 65 milhões da Odebrecht e Andrade Gutierrez como propina para facilitar a contratação de construtoras nas obras das usinas hidrelétricas de Santos Antônio e Jirau.
“AÉCIO NEVES e os executivos da ODEBRECHT concorreram para um ciclo de lavagem de dinheiro que envolveu ocultação e dissimulação por esquema sofisticado de lavagem, uso de terceiros para obtenção de dinheiro (doleiros), para transporte (TUTAR) e para recebimento (assessor), além de uso de codinomes e senha para compartilhamento com seu preposto, tudo a escamotear a origem ilícita do dinheiro.”
Segundo a denúncia, o suposto pagamento de propina envolveu um “sofisticado esquema de contabilidade paralela”. A subprocuradora destaca que o dinheiro foi entregue a Aécio dividido em dois montantes: R$ 30 milhões da Odebrecht e R$ 35 milhões da Andrade Gutierrez.
No caso da segunda empreiteira, para ocultar a origem do dinheiro, ela teria firmado um contrato fictício com a holding Aalu Participações e Investimentos, da qual Alexandre Accioly, amigo de Aécio, é sócio.
Os R$ 35 milhões, segundo a denuncia, foram repassados por meio desses contratos e por offshores.
“Assim, para muito além do exaurimento nas entregas das vantagens indevidas, os pagamentos, que ocorreram via sofisticado esquema de contabilidade paralela, ocultaram a origem, propriedade, localização e movimentação de recursos de origem ilícita.”
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)