Ao responder às críticas de Jair Bolsonaro ao Plano Mãesueto na CNN, Rodrigo Maia disse que a aprovação pela Câmara do Orçamento da Guerra ajudou o governo e que o coronavoucher de R$ 600 foi teve o valor definido em acordo com o presidente.

Depois, defendeu a aprovação da ajuda de ao menos R$ 80 bilhões para estados e municípios, na forma de recomposição do ICMS e ISS, principal queixa de Bolsonaro — a equipe econômica do governo é contra porque a fatura a ser apresentada à União não teria limite e depende da perda na arrecadação.

“Nós defendemos, sim, recursos para estados e municípios, são nos municípios que estão as UTIs, são nos estados que estão as outras UTIs, que vão garantir a vida de milhões e milhões de brasileiros”, disse.

O presidente da Câmara não disse que a proposta alternativa do governo, de R$ 77,4 bilhões  — além dos R$ 49,9 bilhões que já estão sendo transferidos —  inclui repasse de recursos diretamente para a saúde, inclusive para leitos de UTI.

Ele reconheceu depois que a proposta da Câmara beneficia sobretudo estados do Sudeste, Centro-Oeste e Sul que têm maior arrecadação com o ICMS, em detrimento das regiões Norte e Nordeste.

Bolsonaro sobre Maia: “Parece que a intenção é me tirar do governo”