Centrais falam em ‘caos pós-pandemia’ sem participação sindical em renegociação trabalhista
As principais centrais sindicais do país manifestaram-se hoje no Supremo pela participação dos sindicatos em todos os acordos para redução de jornada ou suspensão dos contratos de trabalho realizados durante a epidemia do novo coronavírus...
Em sintonia com a Rede, as principais centrais sindicais do país manifestaram-se hoje no Supremo pela participação dos sindicatos em todos os acordos para redução de jornada ou suspensão dos contratos de trabalho realizados durante a epidemia do novo coronavírus.
Representante de CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central e CSB, o advogado José Eymard Loguercio disse que afastar os sindicatos da renegociação “levará a um caos pós-pandemia Covid-19”.
“Aprofundar a recontratualização individual será um desastre do ponto de vista da proteção social e da segurança jurídica. Primeiro porque irá romper a literalidade da regra constitucional. Segundo, porque o desprestígio do sindicato e pulverização das iniciativas poderá levar ainda a uma maior fragmentação e desorganização da ação coletiva”, disse.
A declaração foi feita durante julgamento da liminar de Ricardo Lewandowski que garantiu aos sindicatos o poder de rever os acordos individuais firmados entre trabalhadores e empregadores.
O recado implícito da centrais é de que sem os sindicatos, vão chover ações trabalhistas na Justiça para exigir maiores compensações para o trabalhador.
A medida provisória do governo que permitiu a renegociação individual para evitar demissões em massa garante uma compensação com parte ou valor integral do seguro-desemprego.
Rede prevê greves sem participação de sindicatos em renegociação trabalhista
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