A Lava Jato tem de investigar o escândalo da Oi
Em 29 de dezembro de 2010, dois meses e meio antes que Marco Schroeder mandasse instalar uma antena no sítio de Lula, a Folha de S. Paulo publicou uma reportagem de Andreza Matais sobre os aportes da Oi na Gamecorp de Lulinha, Kalil Bittar e Jonas Suassuna...
Em 29 de dezembro de 2010, dois meses e meio antes que Marco Schroeder mandasse instalar uma antena no sítio de Lula, a Folha de S. Paulo publicou uma reportagem de Andreza Matais sobre os aportes da Oi na Gamecorp de Lulinha, Kalil Bittar e Jonas Suassuna.
A reportagem dizia:
“A Oi acompanha de perto os negócios da Gamecorp. Em 2007, nomeou o executivo Marco Schroeder como conselheiro da empresa.
Em 2008, Lulinha esteve com sócios na sede da Portugal Telecom para falar sobre a entrada dos estrangeiros na Oi. A comitiva estava com o conselheiro da Anatel José Zunga Alves de Lima, que é amigo de Lula”.
A reportagem dizia também:
“Em 2010, o governo já tomou ao menos três decisões que beneficiam a telefônica.
Adiou para maio de 2011 o novo plano de metas para as operadoras.
A Anatel liberou o mercado de TV a cabo para as teles. A Oi foi a única beneficiada, por ter capital majoritariamente nacional, precondição para a atuação nesse setor.
A agência decidiu também incluir mais um dígito nos celulares em São Paulo para aumentar os números disponíveis para venda, o que ampliou a possibilidade de entrada da Oi nesse mercado”.
A Oi é um escândalo tão grande quanto a Petrobras. A Lava Jato vai se dar conta disso.
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