Economia diz que não há dinheiro no FGTS para saques além de R$ 1.045 por trabalhador
A equipe econômica explicou hoje que uma liberação maior do FGTS, além de R$ 1.045 para cada trabalhador, poderia comprometer a segurança e a sustentabilidade do fundo...
A equipe econômica explicou hoje que uma liberação maior do FGTS, além de R$ 1.045 para cada trabalhador, poderia comprometer a segurança e sustentabilidade do fundo.
Gustavo Tillmann, diretor do FGTS, disse que a ação do PT no Supremo para saques de R$ 6,2 mil por trabalhador levaria a uma retirada de R$ 140 bilhões.
“Uma proposta é liberar todo o saldo, mobilizar R$ 397 bilhões e acaba com o fundo. Não tem mais política de saneamento, habitação e infraestrutura suportada pelo fundo. E aquela de estender o conceito de calamidade, para liberar valor de R$ 6,2 mil, daria impacto de R$ 140 bilhões. O fundo não dispõe desse dinheiro agora”, disse.
Além da maior parte emprestada para pessoas comprarem a casa própria e investimentos em infraestrutura e saneamento, outra parte está investida em títulos públicos.
“A autorização para sacar no limite da calamidade vai implicar na venda acelerada de todos os títulos públicos do fundo e não vai dar para pagar os R$ 140 bilhões. E vamos inundar o mercado com títulos públicos e vai criar dificuldade para o Tesouro emitir títulos nesse momento que ele está precisando também.”
Secretário da Fazenda, Waldery Rodrigues disse que o limite de um salário mínimo foi calculado para dar sustentabilidade financeira ao fundo e levou em consideração o adiamento no recolhimento pelas empresas do FGTS relativo aos meses de meses, março, abril e maio.
Com a medida, lançada pelo governo para aliviar o caixa das empresas na epidemia do novo coronavírus, o fundo deixará de receber R$ 30 bilhões.
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