Bolsonaro vê extremismo de governadores e questiona: “impeachment para quê?”
Jair Bolsonaro criticou medidas tomadas por governadores, em especial Wilson Witzel, para combater o coronavírus e alertou para o impacto na economia. O presidente ainda questionou qual seria a finalidade de um processo de impeachment contra ele...
Jair Bolsonaro criticou medidas tomadas por governadores, em especial Wilson Witzel, para combater o coronavírus e alertou para o impacto na economia. O presidente ainda questionou qual seria a finalidade de um processo de impeachment contra ele.
“Economia está parando, vão querer jogar a responsabilidade em mim. No meu entender estão tomando medidas exageradas”, afirmou o presidente.
“Fecharam o aeroporto do Rio de Janeiro. Não compete a ele [Witzel]. Eu vi um decreto do Rio e confesso que fiquei preocupado. Parece que o Rio é outro país. Não é outro país. Temos que tomar medidas equilibradas”, completou.
O presidente prevê novos desdobramentos fortes para a economia. “Daqui a pouco vamos ter problemas de saques, problemas outros vão aparecer no Brasil. Nosso trabalho é evitar que que essa curva seja muito acentuada”.
“Não podemos levar para o extremismo. Pessoal da informalidade pode ficar até sem comida. Estamos criando um voucher para ele. É pequeno, é pequeno, mas é o que podemos fazer, para 20 milhões de pessoas. Escolas estamos recebendo alimentação escolar e as escolas ou vão entregar ou os pais vão buscar alimentação na escola”.
“Eu não posso como chefe de estado sair gritando por aí “vai morrer todo mundo, não tem jeito né. Entrar em pânico piora a situação do Brasil. Eu tenho que falar a verdade e transmitir tranquilidade ao povo brasileiro”, afirmou.
“Tem certos governadores que estão tomando medidas extremas que não competem a ele, como fechar aeroportos, fechar rodovias, shopping, feiras. Se comércio parar, o pessoal não tem o que comer. O vírus mata, mas muitos mortos terão sem comida”, disse.
Bolsonaro afirmou que não é o momento de disputa política. “Alguns acham que tem que ter um impeachment. Impeachment para quê? Vai manter os ministros ou vai por ministros como era antigamente?”, questionou.
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