FBI usa má fama de políticos brasileiros para montar flagrante em operação de lavagem de dinheiro
No último dia 9, o FBI desbaratou esquema de lavagem de dinheiro coordenado pelo proprietário de cavalos de corrida Isaac Schachtel e seu treinador, o venezuelano Alfredo Lichoa. Foram denunciadas 27 pessoas. Para prender Schachtel e seus comparsas, o FBI usou...
No último dia 9, o FBI desbaratou esquema de lavagem de dinheiro coordenado pelo proprietário de cavalos de corrida Isaac Schachtel e seu treinador, o venezuelano Alfredo Lichoa. Foram denunciadas 27 pessoas.
Para prender Schachtel e seus comparsas, o FBI usou um agente disfarçado de operador de propinas para políticos brasileiros.
Num encontro, em 11 de fevereiro, o agente secreto explica a Schachtel e Lichoa que precisava transferir para os EUA recursos de clientes brasileiros.
“O dinheiro que vamos investir vem do Brasil. Políticos amigos nossos que receberam alguns pagamentos. Lichoa responde: “Eu te entendo perfeitamente.”
O agente encoberto fala que a propina teria origem em contratos para construção de estádios. “A propina mínima num projeto de estádio de futebol começa em 1 milhão de dólares, não menos que isso”, diz o agente.
Em outra conversa, o agente conversa com José Morelly Chocron, também integrante do esquema. Questionado sobre se operava também para integrantes do governo venezuelano, o operador diz que não. “Não negocio com assassino. Negocio com delinquentes, mas não com assassinos.”
Pelo visto, a fama dos políticos venezuelanos é ainda pior que a dos brasileiros.
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