As frases da semana em que Bolsonaro deu uma banana para o novo coronavírus
As frases que marcaram a semana de 7 a 13 de março de 2020...
As frases que marcaram a semana de 7 a 13 de março de 2020.
– Karma
“Obviamente temos no momento uma crise, uma pequena crise. No meu entender, muito mais fantasia, a questão do coronavírus, que não é isso tudo que a grande mídia propala ou propaga pelo mundo todo”. Jair Bolsonaro (que já afirmou ter havido fraude em sua eleição), na terça (10), em Miami.
“A Organização Mundial de Saúde, de forma responsável, classificou a situação atual como pandemia (…) Há uma preocupação maior, por motivos óbvios, com os idosos”. Jair Bolsonaro (que já afirmou ter havido fraude em sua eleição), na quinta (12), dia em que vestiu uma máscara, em cadeia nacional de rádio e TV.
“O vírus é extremamente duro; ele derruba é o sistema de saúde. Se ele não tem uma letalidade individual elevada, ele tem uma letalidade ao sistema de saúde”. Luiz Henrique Mandetta, na quarta (11), na Câmara.
“Vai ser duro. Vão ser mais ou menos umas 20 semanas duras”. Luiz Henrique Mandetta, também na quarta (11), ao Estadão.
“A mais grave crise sanitária que a França já conheceu em um século”. Emmanuel Macron, na quinta (12), no Twitter.
“Com 3 bilhões, 4 bilhões ou 5 bilhões de reais a gente aniquila o coronavírus”. Paulo Guedes, à Veja, na sexta (13), sem dizer se isso também leva 10 anos.– Convocação de Schrödinger
“Dia 15, agora, tem um movimento de rua espontâneo. E o político que tem medo de movimento de rua não serve para ser político. Então, participem (..)”. Jair Bolsonaro (que já afirmou ter havido fraude em sua eleição), no sábado (7), em Boa Vista, convocando pessoas às ruas.
“Eu não convoquei ninguém. Pergunta para quem convocou”. Jair Bolsonaro (que já afirmou ter havido fraude em sua eleição), na quarta (11), na entrada do Alvorada.
“Os movimentos espontâneos e legítimos marcados para o dia 15 de março atendem aos interesses da nação (…) Precisam, no entanto, diante dos fatos recentes, ser repensados”. Jair Bolsonaro (que já afirmou ter havido fraude em sua eleição), na quinta (12), em cadeia nacional de rádio e TV, pedindo a manifestantes espontaneamente “repensarem” a manifestação espontânea.
“As motivações da vontade popular continuam vivas e inabaladas”. Ainda Jair Bolsonaro, no mesmo pronunciamento.
“Não tem convocação mais. O que as pessoas vão fazer nas ruas domingo? O clima é pesadíssimo”. Eduardo Gomes (MDB-TO), líder do Governo no Congresso, a O Antagonista, espontaneamente.– Playing it green to collect it ripe
“O exame do presidente Jair Bolsonaro deu positivo para coronavírus, e a Fox News pode confirmar (…) O filho de Bolsonaro disse à Fox News que estão fazendo mais exames”. Site da Fox News, na manhã de sexta (13).
“Mto boato e pouca informação. Teste para coronavírus (…) ainda não foi concluído”. Eduardo Bolsonaro, no Twitter, contradizendo o que disse à Fox News.
“Depois de dizer à Fox News que seu pai teve um exame preliminar POSITIVO de coronavírus, Eduardo Bolsonaro agora diz à Fox News que o exame foi NEGATIVO”. John Roberts, jornalista da Fox News, conhecendo melhor sua fonte.– Jogo de cena
“Se o presidente não quer e diz explicitamente que não tem acordo, quem é que fez acordo pelo presidente? Quem é? Então, o governo é inimigo do presidente?”. Senador Major Olimpio (PSL-SP), sobre os três PLNS enviados na semana passada pelo governo ao Congresso, na quarta (11), na CMO.
“Situação ridícula, na falta de outra expressão, do presidente da República que assina um projeto e, depois, pede a reprovação deste mesmo projeto”. Senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), sobre o PLN 4.
“O próprio presidente da República pode retirar esses PLNs a qualquer momento. Por que não retira e permite que nós trabalhemos aqui, que nós gastemos energia em outras atividades?”. Deputado federal Léo Moraes (Podemos-RO), na CMO, na terça (10).– Ah, sim…
“Eu acredito, pelas provas que tenho nas minhas mãos, que vou mostrar brevemente, que fui eleito em primeiro turno. Mas, no meu entender, houve fraude. Temos não apenas uma palavra, nós temos comprovado”. Jair Bolsonaro, na segunda (9), em Miami.
“Se alguém trouxer alguma prova, alguma evidência, estou pronto para examinar, a gente tem sempre espaço para aperfeiçoamento”. Luís Roberto Barroso, vice-presidente do TSE.
“Não conheço essas provas, não conversei com o presidente”. Admar Gonzaga, secretário-geral da Aliança pelo Brasil e ex-ministro do TSE, na terça (10), ao Estadão. Ele deixou o tribunal em abril de 2019.
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