A hidrelétrica do Brahma
Leia pela terceira vez - é muito importante - o post publicado duas semanas atrás em O Antagonista, quando descobrimos que a Camargo Corrêa havia dado 815 mil reais a Lula para levá-lo a Moçambique...
Leia pela terceira vez – é muito importante – o post publicado duas semanas atrás em O Antagonista, quando descobrimos que a Camargo Corrêa havia dado 815 mil reais a Lula para levá-lo a Moçambique:
“Lula, em 20 de novembro de 2012, deu uma palestra em Maputo, Moçambique.
O evento foi pago pela Camargo Corrêa. De acordo com as planilhas apreendidas pela Lava Jato, a empreiteira deu-lhe, no mês seguinte, exatamente 815 mil reais.
O lobista Lula não viajou a Maputo apenas para dar uma palestra. Ele encontrou-se também com o presidente moçambicano e defendeu os interesses da Camargo Corrêa nas obras da hidrelétrica de Mphanda Nkuwa”.
Agora leia esta mensagem – é igualmente importante – de Léo Pinheiro, dono da OAS, a seu executivo Cezar Uzêda, interceptada pela PF. Ela é de outubro de 2012:
“Falei com o Brahma. Contou-me que quem esteve aqui com ele foi o presidente da Guiné Equatorial, pedindo-lhe apoio sobre o problema do filho. Falou também que está indo com a Camargo (Corrêa) para Moçambique x hidrelétrica x África do Sul”.
Lula alegou que foi pago pela Camargo Corrêa para proferir uma palestra em Moçambique. Mentira. Como dissemos duas semanas atrás, o lobista Brahma foi resolver questões ligadas à hidrelétrica (coisas irrelevantes, como 200 mil pessoas desabrigadas).
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