Os braços do miliciano no Legislativo
Um dos processos de Adriano da Nóbrega diz que ele contou com a cumplicidade de políticos para expandir sua milícia em Rio das Pedras...
Um dos processos de Adriano da Nóbrega diz que ele contou com a cumplicidade de políticos para expandir sua milícia em Rio das Pedras:
“A organização (…) teria braços no Estado, no Legislativo municipal e estadual, assim como na Polícia Militar do Estado, o que denota uma gravidade concreta elevada, a justificar as cautelares extremas, até como forma de impedir que novas extorsões, corrupções e homicídios venham a ocorrer.”
O Ministério Público tenta, agora, elucidar esses vínculos, sobretudo os financeiros.
Diz o Estadão:
“O Gaeco tem registros de bens, negócios e contratos da milícia que podem resultar em outras apurações. Em janeiro, uma nova fase da operação foi deflagrada, Intocáveis II, com 44 ordens de prisão. Entre os detidos, um importante contato da milícia na polícia: Jorge Luiz Camilo Alves, chefe de investigações da delegacia da Barra da Tijuca. Ele também é investigado por ligação com o PM reformado Ronnie Lessa, acusado de envolvimento na execução da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018.
Foram presos também dois operadores financeiros do grupo. Eles atuavam com os esquemas de agiotagem, frente de apuração que pode levar ao patrimônio dos milicianos e suas ligações com políticos e agentes do Estado, em especial da PM e da Polícia Civil.”
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