“Prova de que não esqueço meu Amapá”, diz Alcolumbre, sobre enxurrada de verbas extras para a sua cidade
Davi Alcolumbre acaba de enviar uma nota sobre a revelação de que Macapá foi de longe a cidade mais beneficiada com as verbas extras liberadas nos últimos dias do ano passado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR). Os dados estão na lista obtida com exclusividade por O Antagonista por meio da Lei de Acesso à Informação...
Davi Alcolumbre acaba de enviar uma nota sobre a revelação de que Macapá foi de longe a cidade mais beneficiada com as verbas extras liberadas nos últimos dias do ano passado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR).
Os dados constam na lista obtida com exclusividade por O Antagonista por meio da Lei de Acesso à Informação — antes, o próprio MDR e a Secretaria de Governo disseram não ter o controle desses recursos.
Entre 11 e 31 de dezembro de 2019, a capital do Amapá recebeu a garantia de R$ 112,7 milhões em recursos — veja aqui o ranking com os 10 municípios que mais receberão a grana extra, que não está no bojo das chamadas emendas impositivas.
“Por muitos anos, o Amapá foi a terra das oportunidades perdidas. Essa é a prova de que estou me dedicando ao máximo ao Brasil, mas não esqueço do meu Amapá”, disse Alcolumbre.
“Como não há a menor dúvida sobre a legalidade da ação, vejo que estou cumprindo o que prometi aos amapaenses e aos brasileiros. Muito trabalho para desenvolver o Amapá e muito trabalho para conduzir, com correção, as pautas de retomada do crescimento econômico do país”, acrescentou.
Macapá é reduto eleitoral do presidente do Senado, que quer eleger o irmão prefeito em outubro. O próprio Alcolumbre sonha com o governo do Estado em 2022.
Como mostramos, esse dinheiro, alocado em PLNs e aprovado numa série de rápidas votações, já saiu do MDR carimbado por caciques partidários em convênios direcionados a atender grupos específicos do Congresso, principalmente Alcolumbre e seus aliados.
As negociações se deram diretamente no ministério, sem critério conhecido e em detrimento da maioria dos parlamentares. O ministro Gustavo Canuto acabou perdendo o cargo.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)