CNJ determina que TRF2 apure participação de Bretas em eventos com Bolsonaro e Crivella
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou há pouco que o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) apure se o juiz Marcelo Bretas, titular da 7ª Vara Federal Criminal, praticou "atos de caráter político-partidário" e de "superexposição e promoção"...
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou há pouco que o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) apure se o juiz Marcelo Bretas, titular da 7ª Vara Federal Criminal, praticou “atos de caráter político-partidário” e de “superexposição e promoção”.
A decisão é do ministro Humberto Martins, corregedor do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no âmbito de uma reclamação disciplinar feita pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
A convite de Jair Bolsonaro, o magistrado da Lava Jato do Rio participou da inauguração da alça de ligação da Ponte Rio-Niterói com a Linha Vermelha. Ele também acompanhou o presidente num evento do pastor R.R.Soares, ao lado do prefeito Marcelo Crivella.
Ao CNJ, a OAB afirmou que o juiz chegou ao evento em carro oficial da comitiva presidencial, sendo tratado publicamente como a “principal autoridade fluminense” presente. A OAB também ressaltou que Bretas publicou no Instagram um “vídeo de boas-vindas ao presidente da República e de admiração a outras autoridades políticas”.
O TRF2 terá 60 dias para concluir a apuração da conduta de Bretas.
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