PALOCCI REUNIU-SE COM DILMA APÓS ACERTO CRIMINOSO
Para aumentar o preço das sondas e, assim, satisfazer o apetite da Odebrecht, Antonio Palocci conseguiu estabelecer um "novo modelo de licitação" pela Petrobras...
Para aumentar o preço das sondas e, assim, satisfazer o apetite da Odebrecht, Antonio Palocci conseguiu estabelecer um “novo modelo de licitação” pela Petrobras.
Na sequência do acerto espúrio, Palocci e Marcelo Odebrecht reuniram-se com Dilma Rousseff, como está registrado num email de Marcelo a Márcio Faria e na agenda pública da Casa Civil:
“Exatamente nesse contexto, corroborando o acerto criminoso entre ANTONIO PALOCCI e MARCELO ODEBRECHT, bem como a efetiva atuação de ANTONIO PALOCCI em favor dos interesses econômicos da ODEBRECHT, constatou-se que, no dia 12/05/2011, ANTONIO PALOCCI se reuniu com DILMA ROUSSEF e MARCELO ODEBRECHT para, dentre outros assuntos, discutir o modelo de contratação que seria implementado para as 21 sondas restantes do Projeto de Sondas da PETROBRAS.”
“Corrobora o teor do e-mail o fato de que, conforme divulgado na agenda pública da então Presidente DILMA ROUSSEF, há o registro oficial de reunião realizada na data de 12 de maio de 2011 entre DILMA ROUSSEF e ANTONIO PALOCCI. Além disso, também na agenda pública divulgada pela Casa Civil, há o registro de reunião realizada entre ANTONIO PALOCCI e a então Presidente DILMA ROUSSEF. Ainda, a mesma reunião também estava registrada na agenda de MARCELO ODEBRECHT (“reunião com PR”, ou seja, com a Presidente da República).
Desta forma, corroborada a informação contida no e-mail de MARCELO ODEBRECHT pelos registros de reunião contidos nas agendas públicas da Presidência da República, da Casa Civil e da agenda pessoal de MARCELO ODEBRECHT, não resta dúvidas de que, de fato, a reunião relatada no e-mail acima transcrito efetivamente ocorreu.”
De acordo com Marcelo Odebrecht, a então presidente queixou-se dos preços não competitivos da Odebrecht na primeira licitação das sondas.
A Odebrecht, contudo, podia contar com Palocci.
Ao final, com a Sete Brasil como intermediária, a Odebrecht conseguiu um preço por sonda 21% maior do que o da primeira licitação, vencida pelo Estaleiro Atlântico Sul.
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