Morte de Soleimani fez embaixada brasileira se preparar para guerra
Logo após a morte do general iraniano Qassem Soleimani, na madrugada do dia 3 de janeiro, a embaixada brasileira em Bagdá enviou ao chanceler Ernesto Araújo telegramas que tratavam do risco iminente de uma guerra Documentos obtidos pelo Estadão mostram que a...
Logo após a morte do general iraniano Qassem Soleimani, na madrugada do dia 3 de janeiro, a embaixada brasileira em Bagdá enviou ao chanceler Ernesto Araújo telegramas que tratavam do risco iminente de uma guerra.
Documentos obtidos pelo Estadão mostram que a embaixada brasileira em Bagdá chegou a estocar comida e combustível.
“As circunstâncias da morte do general Suleimani e do comandante Abu Mahdi al-Muhandis constituem grave escalada, em território iraquiano, nas disputas envolvendo Irã e EUA e, certamente, deterioram, em muito, o já delicado quadro político-militar no Iraque. Não é descabido temer a eclosão de conflagração interna”, diz o comunicado.
“Por instrução do titular do posto, que se encontra de férias, determinei às empresas que nos prestam serviços de segurança e logística o reforço de pessoal e coordenação com a polícia federal iraquiana; e aquisição de óleo diesel e de mantimentos adicionais, talvez precauções que se mostrarão excessivas, mas recomendáveis no momento.”
Os telegramas ao chanceler foram escritos pelo diplomata Flávio Antônio da Silva Dontal, encarregado de negócios da embaixada.
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