Policiais atiraram para ‘cessar injusta agressão’ e conter Adriano, diz boletim
O boletim de ocorrência que narra como se deu o confronto com policiais que resultou na morte de Adriano da Nóbrega afirma que ele desobedeceu a voz de prisão dada pelos agentes...
O boletim de ocorrência que narra como se deu o confronto com policiais que resultou na morte de Adriano da Nóbrega afirma que ele desobedeceu a voz de prisão dada pelos agentes.
No documento, obtido por O Antagonista (veja abaixo), a polícia relata que, assim chegaram ao sítio onde Adriano estava escondido e o avistaram, o ex-capitão sacou uma arma de fogo e entrou na residência, recusando-se a atender à ordem de parada.
“Em face da negativa do investigado formou-se uma ‘célula tática’ composto [sic] por três policiais e adentraram o imóvel, tendo os demais policiais presentes na diligência cercado o imóvel. Ao adentrarem a residência o investigado Adriano se opôs à ação legítima dos integrantes da guarnição Polícia Militar, deflagrando disparos de arma de fogo contra os intervenientes, resultando na pronta intervenção para cessar a injusta agressão, sendo utilizada a força legal e necessária para conter o agressor”, diz o BO.
A polícia afirma que, após ser baleado, Adriano ainda aparentava estar vivo e, por isso, foi levado a um hospital de Esplanada, onde teria morrido, por não resistir aos ferimentos.
A versão oficial é contestada pela família e pela defesa do ex-capitão do Bope, que desconfiam de execução para queima de arquivo — Adriano comandava milícias no Rio e estava foragido há um ano.
Veja abaixo a íntegra do boletim de ocorrência:
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