Defesa quer perícia particular sobre corpo e local da morte de Adriano
Sem acesso até agora ao laudo cadavérico e à perícia do local da morte de Adriano da Nóbrega, a família e a defesa do ex-capitão vão pedir à Justiça a autorização para que peritos particulares examinem o corpo e façam uma varredura no sítio onde ele foi morto pela polícia...
Sem acesso até agora ao laudo cadavérico e à perícia do local da morte de Adriano da Nóbrega, a família e a defesa do ex-capitão vão pedir à Justiça a autorização para que peritos particulares examinem o corpo e façam uma varredura no sítio onde ele foi morto pela polícia.
“Vamos pedir que um assistente técnico faça um laudo independente. A família tem dúvidas sobre como se deu essa morte. Há a versão inicial, de que tenha havido resistência e a família tem dúvida sobre um eventual excesso da força policial ou mesmo uma execução”, disse a O Antagonista o advogado Paulo Emílio Catta Preta.
A hipótese de execução foi levantada porque, segundo Catta Preta, Adriano dizia que poderia ser perseguido e morto para queima de arquivo. Ele, no entanto, disse que ainda não conversou com a família para procurar saber o que o ex-PM teria a revelar.
A defesa também quer obter os laudos eventualmente produzidos pela Polícia Civil da Bahia e também pela do Rio de Janeiro, até agora não entregues.
“Esses documentos são essenciais, nosso ponto de partida. O simples fato de não termos tido acesso me leva a crer que há tentativa de dificultar o conhecimento desses documentos”, afirmou.
Outra preocupação é com a preservação do corpo de Adriano, que está no Rio. “Advogados que estão me assistindo estão encarregados nesse momento da correta conservação.”
Mais cedo, a Justiça do Rio proibiu a cremação do corpo, que era um pedido feito pela família antes da morte de Adriano.
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