Corromper é justo
O editorial do Estadão comentou a entrevista de Eugênio Aragão à Carta Capital:“Eugênio Aragão, que foi ministro da Justiça do governo de Dilma Rousseff até o impeachment da presidente, deu uma entrevista à revista Carta Capital na qual se propôs a explicar aos cidadãos por que a corrupção não apenas é ‘tolerável’, segundo suas próprias palavras, como também, em certos aspectos, é positiva...
O editorial do Estadão comentou a entrevista de Eugênio Aragão à Carta Capital:
“Eugênio Aragão, que foi ministro da Justiça do governo de Dilma Rousseff até o impeachment da presidente, deu uma entrevista à revista Carta Capital na qual se propôs a explicar aos cidadãos por que a corrupção não apenas é ‘tolerável’, segundo suas próprias palavras, como também, em certos aspectos, é positiva (…).
Para ele, empresas pilhadas em corrupção, como aconteceu na Lava Jato, não deveriam ser punidas, porque, nesse caso, empresas estrangeiras tomariam seu lugar, roubando empregos dos brasileiros. ‘Aqui no Brasil a gente entrega nossos ativos com uma facilidade impressionante’, protestou Aragão (…).
Para Aragão, ‘a corrupção que, na verdade, serve como uma graxa na engrenagem da máquina, essa, do ponto de vista econômico, é tolerável’. E ele arremata: ‘A Lava Jato gaba-se de ter devolvido ao País R$ 2 bilhões. E quantos bilhões a gente gastou para isso? Do ponto de vista econômico, a conta não fecha’”.
O Estadão conclui:
“Para essa turma, temos que aceitar que o combate à corrupção é indesejável e prejudica o País. Felizmente, os brasileiros estão a dizer claramente para esse pessoal, nas urnas e nos tribunais, o que pensam disso”.
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