“Não basta que o Enem seja justo; ele deve ser percebido como justo”
Na decisão em que manteve a suspensão da divulgação dos resultados do Sisu, a desembargadora Therezinha Cazerta escreveu que o governo deve tornar transparentes os critérios para corrigir as provas...
Na decisão em que manteve a suspensão da divulgação dos resultados do Sisu, a desembargadora Therezinha Cazerta escreveu que o governo deve tornar transparentes os critérios para corrigir as provas.
“Não basta, por isso, que o ENEM seja um exame justo, isto é, que avalie com objetividade e imparcialidade os conhecimentos dos candidatos; ele também deve ser percebido como um exame justo – e, para isso, impõe-se que os seus organizadores ajam com transparência ativa e passiva a respeito dele, inclusive, e principalmente, no que diz respeito aos seus equívocos, dimensionando-os adequadamente e adotando as providências suficientes para resolvê-los”.
Na última sexta (24), a 8ª Vara Cível Federal de São Paulo concedeu liminar determinando que o Sisu fosse suspenso. O governo recorreu, mas, na noite de domingo (26), a liminar foi mantida pela desembargadora Cazerta, do TRF-3.
O Sisu é o sistema eletrônico por meio do qual as universidades públicas oferecem vagas. O candidato usa sua nota no Enem para concorrer às vagas via Sisu.
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