Emílio e Lula: a culpa é sempre do capital
Mario Sergio Conti conta, na sua coluna na Folha, que Emílio Odebrecht e Lula conheceram-se na casa do francês Jacques Breyton, em 1994, quando Lula concorreu à Presidência contra FHC...
Mario Sergio Conti conta, na sua coluna na Folha, que Emílio Odebrecht e Lula conheceram-se na casa do francês Jacques Breyton, em 1994, quando Lula concorreu à Presidência contra FHC.
O relato é interessante, mas leiam a conclusão de Mario Sergio Conti:
“Como o capital não tem ideologia, a Odebrecht veio a capitanear o setor que, anos depois, selou a aliança entre o capital e o trabalho, iniciada na casa de Breyton. O PT se tornou parte orgânica de um sistema político e econômico moldado pelas empreiteiras.
O capital, porém, também não tem pátria. Toda a legislação contra a corrupção, na qual a Odebrecht e o PT ora se enredam, não é uma invenção brasileira.
Ela foi criada pelos Estados Unidos, que a propagaram pelo mundo. O interesse foi que firmas americanas atuassem no exterior sem enfrentar a concorrência da corrupção local.
Com a implosão da construção civil autóctone, empreiteiras do exterior terão de fazer obras públicas aqui. Isso só se dará no dia em que grandes obras voltarem a ser construídas. Daqui a duas décadas. Quando Lula e Emílio Odebrecht, é provável, estiverem mortos.”
A culpa é sempre do capital. E os americanos são mesmo muito malvados.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)