Indicada para Lava Jato, ex-braço direito de Dodge diz que não pode assumir
Escolhida para reforçar o grupo da Lava Jato após a primeira baixa na equipe de Augusto Aras, a procuradora regional Raquel Branquinho afirmou a colegas que não poderá assumir a função neste momento...
Escolhida para reforçar o grupo da Lava Jato após a primeira baixa na equipe de Augusto Aras, a procuradora regional Raquel Branquinho afirmou a colegas que não poderá assumir a função neste momento.
Branquinho foi o braço direito de Raquel Dodge, antecessora de Aras no comando da PGR, nas investigações envolvendo políticos nos tribunais superiores.
Em mensagem a colegas, Branquinho disse que viajou para o exterior para cuidar dos pais. “Eu tenho ajudado no que eu posso aqui da Regional sou grata a Aras pela confiança em me convidar, o que me deixa muito honrada, mas não poderei assumir nada neste momento”.
Segundo a procuradora, questões pessoais impedem seu retorno para Lava Jato. “É um grande desafio, eu trabalhei com muita intensidade por 2 anos, mas agora, motivos familiares e pessoais me impossibilitam. Inclusive estou em França, tirei férias para cuidar deles, do meu pai doente e dos meus filhos neste momento”.
Aras fez a primeira mexida no grupo da Lava Jato nesta quinta depois que o subprocurador José Adônis Callou de Araújo Sá pediu desligamento do cargo de coordenador do grupo. Ele vinha entrando em choque com Augusto Aras. Uma das reclamações é que o PGR tem sido centralizador e estaria decidindo sobre a operação sem ouvir integrantes do grupo da Lava Jato. A interlocutores, o subprocurador afirmou que gostaria de deixar Aras à vontade para fazer ajustes em sua equipe.
A nova coordenador da Lava Jato Lindôra Araujo, que já integra a atual equipe da gestão da PGR como secretária da Função Penal Originária no Superior Tribunal de Justiça vai conciliar as duas funções.
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