Ghosn: MRE alertou Bolsonaro que Brasil não poderia atropelar Japão
O ex-presidente da aliança automotiva Renault-Nissan-Mitsubishi Carlos Ghosn voltou a afirmar que esperava maior pressão do governo Bolsonaro para facilitar um tratamento normal e adequado pela Justiça do Japão, o que não foi feito...
O ex-presidente da aliança automotiva Renault-Nissan-Mitsubishi Carlos Ghosn voltou a afirmar que esperava maior pressão do governo Bolsonaro para facilitar um tratamento normal e adequado pela Justiça do Japão, o que não foi feito.
Segundo ele, Bolsonaro recebeu aviso do Ministério das Relações Exteriores de que o Brasil não poderia atropelar o governo japonês no caso. Ghosn concedeu entrevista a Roberto D’Avila, da GloboNews, em Beirute, no Líbano, para onde fugiu. “Estava otimista que o presidente iria fazer pouco de pressão sobre os japoneses. Não sozinho, mas fazer pressão igual aos franceses”, disse.
Na conversa, Ghosn reforçou o discurso utilizado em entrevista coletiva que durou mais de duas horas pela manhã, na qual afirmou que é vítima de um processo judicial no Japão sem direito de defesa, que as acusações são infundadas e que ele foi preso por um complô feito entre executivos da Nissan e o governo japonês para evitar maior influência dos franceses na aliança.
“Quero limpar meu nome e minha vida. Esse é meu objetivo. [Espero] um julgamento que possa botar tudo na mesa e deixar que o juiz interessado na verdade, e não em ganhar processo, dizer.”
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