Exclusivo: antecipamos a investigação do site BRIO sobre o BNDES
Este é o primeiro post sobre a atuação do BNDES petista em cinco países da América Latina: Argentina, Bolívia, Equador, Venezuela e Peru. Em todos eles, empresas brasileiras fizeram negócios graças a financiamentos generosos feitos com o dinheiro do contribuinte brasileiro.A série que começa aqui resume a investigação promovida pelo BRIO, um novo site de jornalismo investigativo cujo co-fundador é Fernando Mello, com quem eu (Mario) tive a honra de trabalhar na revista Veja. O BRIO publicará amanhã, em inglês, espanhol e português (www.brio.media/pt/watch-dog), a íntegra das reportagens conduzidas por 17 profissionais, entre repórteres, fotógrafos, infografistas e cinegrafistas...
Este é o primeiro post sobre a atuação do BNDES petista em cinco países da América Latina: Argentina, Bolívia, Equador, Venezuela e Peru. Em todos eles, empresas brasileiras fizeram negócios — ou tentaram fazer — graças a financiamentos generosos feitos com o dinheiro do contribuinte brasileiro.
A série que começa aqui resume a investigação promovida pelo BRIO, um novo site de jornalismo investigativo cujo co-fundador é Fernando Mello, com quem eu (Mario) tive a honra de trabalhar na revista Veja. O BRIO publicará amanhã, em inglês, espanhol e português (www.brio.media/pt/watch-dog), a íntegra das reportagens conduzidas por 17 profissionais, entre repórteres, fotógrafos, infografistas e cinegrafistas.
Fernando Mello e os seus colaboradores tentaram, via Lei de Acesso à Informação, obter os dados dos financiamentos do BNDES a esses países. Técnicos da CGU recomendaram que eles fossem entregues ao Brio, mas um conselho de ministros de Dilma Rousseff deu parecer contrário. Diante da recusa, Fernando Mello teve a ideia de fazer a investigação de “fora para dentro” — propôs a jornalistas de Argentina, Bolívia, Equador, Venezuela e Peru que se debruçassem sobre os projetos irrigados pelo BNDES. Para tanto, o Brio contou com o financiamento da Open Society, entidade criada pelo empresário George Soros para aumentar a transparência dos governos e permitir aos cidadãos que os controlem, em especial no nosso subcontinente infeliz.
O resultado do trabalho, que será publicado ainda pelo jornal espanhol El País, comprova que o compadrio entre os petistas e os seus congêneres latino-americanos se sobrepôs aos interesses dos diferentes países, que na maioria das vezes o BNDES obedece a critérios exclusivamente políticos para conceder empréstimos e que as empresas brasileiras beneficiadas atuam com métodos inescrupulosos idênticos aos utilizados aqui.
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