PF pediu ao STF prisão do deputado Wilson Santiago
Na Operação Pés de Barro, a Polícia Federal pediu ao STF cinco prisões preventivas, entre elas a do deputado Wilson Santiago e do prefeito de Uiraúna/ PB João Bosco Nonato Fernandes. O pedido também envolvia dois assessores do...
Na Operação Pés de Barro, a Polícia Federal pediu ao STF cinco prisões preventivas, entre elas a do deputado Wilson Santiago e do prefeito de Uiraúna/ PB João Bosco Nonato Fernandes.
O pedido também envolvia dois assessores do parlamentar e do motorista do prefeito que foram flagrados em imagens recebendo suposta propina do empresário George Ramalho Barbosa em diversas situações.
A medida foi justificada para resguardar as investigações e evitar a prática de novas infrações penais. A PF disse ainda que é proporcional “à gravidade do crime”.
A PF afirmou ao ministro Celso de Mello ter elementos que justificassem a excepcionalidade de prender um parlamentar no mandato.
“Tem-se, no presente caso, uma profusão de provas que realçam a inquestionável excepcionalidade do caso ora submetido à apreciação de Vossa Excelência, com flagrantes de repasse de propina registrados em áudios e vídeos, pressões indecorosas para pagamento de propina, temores de retaliação e até de assassinato em caso de denúncia, conversas explícitas sobre emissão de notas fiscais falsas para acobertamento da contabilidade dos desvios de recursos públicos, combinação de estratagemas e métodos para que as condutas criminosas “não deixem rastro”, e utilização de uma estrutura político-partidária para sustentação de uma engrenagem corrupta”.
O ministro Celso de Mello, porém, negou a prisão preventiva do deputado do PTB.
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