As pesquisas de Bolsonaro
A popularidade de Sergio Moro garantiu-o no próprio governo. Diz Josias de Souza: “Há cinco meses, a orquestra do capitão executava para Moro uma partitura com muitos tambores e poucos violinos...
A popularidade de Sergio Moro garantiu-o no próprio governo.
Diz Josias de Souza:
“Há cinco meses, a orquestra do capitão executava para Moro uma partitura com muitos tambores e poucos violinos. Bolsonaro afastou Roberto Leonel, um pupilo do ministro, do comando do velho Coaf. Ameaçou destituir da direção-geral da Polícia Federal o delegado Mauricio Valeixo. Em junho, numa das saidinhas do Alvorada, um repórter perguntou ao presidente se confiava em Moro. A resposta soou corrosiva: ‘Eu não sei das particularidades da vida do Moro. Eu não frequento a casa dele. Ele não frequenta a minha casa… por questão até de local onde moram nossas famílias. Mas, mesmo assim, meu pai dizia para mim: Confie 100% só em mim e minha mãe’ (…).
Munido de suas próprias pesquisas, Bolsonaro se deu conta de que o excesso de tambores e a escassez de violinos poderia empurrar Moro não para a vice, mas para a cabeça de uma chapa rival.”
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