Roberto Campos Neto, o presidente do Banco Central, respondeu hoje às críticas da Febraban –a federação dos bancos– à fixação de um juro máximo de 8% para o cheque especial, registra a Folha.

Segundo o presidente do BC, a medida já estava em discussão com os bancos e foi embasada em questões técnicas.

“Não há ingerência [na atividade bancária]. Primeiro, [o cheque especial] é um produto altamente inelástico. Segundo, ele possui uma formação de preço muito desconectada do custo marginal. E terceiro, há a questão de que quem paga mais é quem tem renda menor. Isso precisava melhorar”, disse Campos.