Segundo o comandante-geral da PM-SP, coronel Salles, os policiais que participaram da ação durante um baile funk na favela de Paraisópolis — que terminou com a morte de nove pessoas pisoteadas — não estão afastados, mas “preservados” até a conclusão do inquérito.

“Os policiais não estão afastados. Estão preservados. Temos que concluir o inquérito. Não haverá como condená-los antes do devido processo legal. Seguirão em serviços administrativos, no horário deles, fazendo outras coisas”, disse o coronel.

“Estão sendo preservados. Eles são submetidos a um trabalho de preservação com psicólogos, análise médica… Inclusive para dar tranquilidade para apurar com inquérito, [para que] não haja ameaças a testemunhas. Eles são retirados, preservados no batalhão. Não usaria o termo afastado.”

Mais cedo, como noticiamos, o governador João Doria disse que a ação da PM não causou as nove mortes. “A letalidade não foi provocada pela PM e, sim, por bandidos que invadiram a área onde estava acontecendo o baile funk. É preciso ter muito cuidado para não inverter o processo.”